A tela
Desvela,
O que a mente
Enterra.
De um pincel,
Nasce um corcel
Banhado de tinta...
Caído num tonel.
Tecido.
Furado e estarrecido.
Engrandecido,
Agraciado e agradecido.
Tinta.
Textura que pinta,
A flor que ainda,
será bem-vinda.
Pintura.
Obra completa? Loucura!
Pura amargura, descompostura,
Disfarçada e requintada, de doçura.
Izabel Gonçalves
12/12/2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Fernando Pessoa dizia, "navegar é preciso”, e eu diria, que muito pra além disso, "criar é preciso".
Na arte está o indizível, o intraduzível, o irretratável.
A arte dá vida aos inter-ditos, ao que não é entendível, ao que não pode ser transmitido, ao que não pode ser alcançado: o real.
O real da dor, o real da alegria, o real da angústia, o real da perfeição, o real do belo, o real do absurdo, o real do que desejar...
Pintar é, básica e simplesmente, o que fazemos todo dia: é uma tentativa de tamponar buracos; é o pincel aliado à tinta, tentando visível e superficialmente, preencher de maneira incessante, essas minúsculas e intermináveis dobraduras de tecido.
É o preencher com o frescor da tinta colorida, a tela em branco, o vazio, que fundamentalmente constitui isso que chamamos, “vida”.
Enfatizo, é apenas uma tentativa.
Mas que pelo menos, nunca se deixe de tentar...
Pois é a partir dessa tentativa que a arte nasce, morre, e renasce, para morrer, e nascer novamente... assim como a vida.
Na arte está o indizível, o intraduzível, o irretratável.
A arte dá vida aos inter-ditos, ao que não é entendível, ao que não pode ser transmitido, ao que não pode ser alcançado: o real.
O real da dor, o real da alegria, o real da angústia, o real da perfeição, o real do belo, o real do absurdo, o real do que desejar...
Pintar é, básica e simplesmente, o que fazemos todo dia: é uma tentativa de tamponar buracos; é o pincel aliado à tinta, tentando visível e superficialmente, preencher de maneira incessante, essas minúsculas e intermináveis dobraduras de tecido.
É o preencher com o frescor da tinta colorida, a tela em branco, o vazio, que fundamentalmente constitui isso que chamamos, “vida”.
Enfatizo, é apenas uma tentativa.
Mas que pelo menos, nunca se deixe de tentar...
Pois é a partir dessa tentativa que a arte nasce, morre, e renasce, para morrer, e nascer novamente... assim como a vida.
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